Aqui o céu não tem estrelas
Constelações de antenas
Brilham um brilho acanhado
Onde o povo se estranha
Corre,corre, se esparrama
Nas alças dos edifícios
Daqui a terra é distante
Das terras que se amaciam
Para acariciar nossos pés
Não tem zunidos de abelhas
Nas belas tamarineiras
Que o travo doce que és
Lembranças só dos teus braços
Quando sinto teus abraços
Mesmo que só na lembrança
Alguma coisa me amansa
E um sinal de esperança
Dependurado nas tranças
Dos cabelos da saudade.